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27 janeiro 2012

Vale perde a disputa

A Vale informou nesta quinta-feira ter recebido decisões desfavoráveis na esfera administrativa de processos tributários que somam R$ 9,8 bilhões, acrescidos de juros e multas.

As decisões referem-se a pagamentos de Imposto de Renda sobre lucros de subsidiárias da Vale no exterior.

Além dessa autuação, a mineradora tem mais três cobranças pelo mesmo motivo, segundo informações de relatório da empresa enviado à SEC.

Juntas, essas ações podem significar uma perda de R$ 26,7 bilhões à Vale, o equivalente a 12% do valor de mercado da mineradora.

A empresa afirmou que vai recorrer da decisão em instâncias administrativas e judiciais para suspender a cobrança até o julgamento do mérito.

A Vale contesta, desde 2003, a Medida Provisória 2.158/2001, que determina o pagamento, no Brasil, de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido sobre os lucros das subsidiárias estrangeiras.

Em novembro do ano passado, a Vale já havia sofrido uma derrota similar na Justiça com relação à cobrança de tributos sobre lucros no exterior.

Ao julgar um mandado de segurança impetrado pela Vale, o Tribunal Regional Federal da 2º Região manteve a cobrança de IRPJ e CSLL incidentes sobre o lucro de empresas brasileiras no exterior.

A Procuradoria da Fazenda Nacional estimou, na época, que o valor do débito da empresa com a União poderia chegar a R$ 25 bilhões.

A Confederação Nacional da Indústria propôs ação direta de inconstitucionalidade questionando a MP e aguarda julgamento pelo Supremo Tribunal Federal.

Para os analistas do Barclays Capital, o caso ainda está longe de uma decisão final. As disputas judiciais da empresa, acrescenta o banco em relatório, podem trazer mais incertezas para os seus planos de investimentos.

Folha de S Paulo

RBS remunera

O Royal Bank of Scotland anunciou que irá pagar a seu presidente-executivo, Stephen Hester, um bônus de 1,5 milhão de dólares. Isso representa menos da metade do que ele recebeu no ano passado.

Mesmo assim a notícia não foi bem recebida na Inglaterra por alguns bons motivos. Primeiro, o RBS é um banco com maioria das ações detidas pelo governo (82%, mais precisamente). Além disto, o RBS foi uma instituição socorrida pelo Tesouro daquele país durante a crise financeira. Terceiro, o próprio mercado derrubou os preços das ações do banco em 38%; ou seja, Hester não gerou valor para seus acionistas. Quarto, o executivo anunciou demissões, e esta combinação de notícias não é muito agradável.

P.S. Após a pressão do público, o banqueiro abriu mão do bônus.

Mudança Histórica: FED adota sistema de metas de inflação

O banco central norte-americano está adotando uma postura que já é padrão para bancos centrais: estabelecer metas inflacionárias.

(Reuters) - The Federal Reserve took the historic step on Wednesday of setting an inflation target, a victory for Chairman Ben Bernanke that brings the Fed in line with many of the world's other major central banks.

The U.S. central bank, in its first ever "longer-run goals and policy strategy" statement, said an inflation rate of 2 percent best aligned with its congressionally mandated goals of price stability and full employment

Leia mais aqui.

26 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio


Esteroides. Fonte: Aqui

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Empresas
Apple é a empresa mais valiosa do mundo

Estoques estão acima do planejado

Empresas que podem falir (inclui os Correios dos EUA)

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Foxconn recebe incentivo fiscal para produzir iPad no Brasil

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Hoogervorst faz previsão

O presidente do International Accounting Standards Board (IASB), o holandês e historiador Hans Hoogervorst fez uma previsão de que a SEC irá adotar as normas internacionais de contabilidade para os Estados Unidos. A previsão foi realizada em Moscou, no início da semana. O encontro foi patrocinado pela empresa de auditoria Ernst & Young. Conforme palavras de Hoogervorst, "eles [os EUA] precisam de nós e nós precisamos deles".

Isto contradiz um pouco a posição dos EUA, já que o contador-chefe da SEC, James Kroeker, afirmou no mês passado que a entidade precisa de mais alguns meses para apresentar um relatório sobre a convergência. O próprio Hoogervorst reconheceu que as normas contábeis dos Estados Unidos já possuem uma "quilometragem" maior.

Travessuras


Um texto do Wall Street Journal (One Cure for Accounting Shenanigans, de Jason Zweig) discute as “travessuras” contábeis. Para Zweig o problema está nos auditores, que trabalham para uma mesma empresa por muito tempo. Com isto, deixa de ser “independente”, tornando-se “co-dependente”.

A auditoria independente nasceu logo após a crise de 1929, que exigiu das empresas com ações negociadas na bolsa a contratação de auditores para verificar sua contabilidade. Entretanto, dados apresentados na reportagem mostram que talvez isto não esteja funcionando:

Nos últimos 25 anos, 30% de mil empresas estão com a mesma empresa de auditoria;
11% usam a mesma empresa mais de 50 anos;
8 destas empresas não mudam de auditores há um século.

Para tentar resolver este problema, uma entidade chamada Public Company Accounting Oversight Board PCAOB) está tentando implantar o rodízio de auditores nos Estados Unidos. A entidade colocou isto em discussão pública e recebeu 94% de comentários contrários a uma proposta como esta. Os argumentos: aumento de custo, desconhecimento das peculiaridades da empresa e problemas com a qualidade no trabalho.

Uma das empresas declarou que o auditor deve ser um “parceiro” e deve “ajudar” seu cliente. Isto não parece algo que deva ser dito de um auditor “independente”.